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Inep divulga Indicadores de Qualidade da Educação Superior de 2023

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2023. Os resultados individuais do Enade, assim como o Conceito Enade, o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) estão disponíveis no portal da autarquia.

Em 2023, o Enade avaliou cursos de bacharelado das áreas de agronomia; arquitetura e urbanismo; biomedicina; enfermagem; engenharia ambiental; engenharia civil; engenharia de alimentos; engenharia de computação I; engenharia de controle e automação; engenharia de produção; engenharia elétrica; engenharia florestal; engenharia mecânica; engenharia química; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; e zootecnia. Foram avaliados ainda os cursos superiores de tecnologia das áreas de estética e cosmética; gestão ambiental; radiologia; gestão hospitalar; segurança no trabalho; e agronegócio.

“Tivemos nos últimos meses estudos aprofundados sobre os resultados da avaliação da área da saúde. Nós temos algumas perspectivas de aprimoramento do Enade. Na área de formação de professores conseguimos avançar com o Enade das Licenciaturas 2024 e agora a nossa intenção é aprofundar os estudos na área da saúde”, destacou o presidente do Inep, Manuel Palácios. O foco está na melhoria dos processos e instrumentos de avaliação, de forma a gerar evidências educacionais mais precisas que contribuam para a melhoria da formação profissional na saúde.

O Inep, inclusive, tem feito estudos preliminares sobre os cursos de medicina no país. O objetivo da pesquisa é aprimorar os processos de avaliação, com foco em componentes específicos da formação médica. De acordo com os dados divulgados, entre os cursos analisados, 70 apresentaram desempenho acima do esperado. Outros 196 ficaram dentro do esperado. E 39 cursos ficaram abaixo do esperado. O levantamento vai contribuir também para a melhoria contínua da qualidade dos cursos e para o fortalecimento da formação médica no país.

O Inep também tem conversado com as associações ligadas ao ensino superior para realizar estudos para o aperfeiçoamento da avaliação da educação superior. De acordo com o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Ulysses Teixeira, a ideia é aperfeiçoar o Sinaes e monitorar outras características da educação superior, como as condições de oferta e formação; o incentivo à pesquisa e produção científica; a extensão e participação social; a eficiência das instituições (preenchimento de vagas, permanência, conclusão); e os dados relacionados à formação e empregabilidade dos egressos.

A avaliação dos cursos de educação superior no país está prevista na Lei do Sinaes (Lei 10.861/2004).

Dados – As informações coletadas pelo Inep mostram que 47,5% dos estudantes dos cursos presenciais têm idades até 24 anos. Nos cursos à distância, o público é mais velho: 36,2% dos alunos têm entre 31 e 40 anos e outros 30,7% dos informaram ter acima de 40 anos. Num recorte de gênero, os cursos de estética e coméstica, fonoaudiologia, enfermagem e biomedicina é majoritariamente procurado por mulheres. Já o público masculino é superior nos cursos de engenharia civil, mecânica, elétrica, da computação e de controle e automação.

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Foto: Freepik